|
Em junho de 1961 foi publicado um fascículo da "História da Indústria em Portugal", focado na história da CIFIAL.
Este fascículo, de autoria de Correia de Azevedo, descreve os primeiros 50 anos de existência da empresa.
Mais que isso, esta publicação é riquíssima em enquadramento histórico social e económico que permite ao leitor construir no seu imaginário uma história que se vai desenrolando, rica em factos.
É possível descobrir as origens da localidade e do nome Rio Meão, além de como e porquê de a região se ter tornado no centro nacional de produção de ferragens. Mas os factos não ficam por aqui, o autor também explica como surgiram as ferragens, remontando até ao império Egípcio.
A personagem central é José Marques. De colaborador a dono, do seu primeiro ordenado de 1$20 até à compra da empresa em 1944, descrevendo desde atribulações do dia-a-dia à história que está na origem de tudo: os 6 pinheiros que o avô lhe deu e os 72$40 que amealhou, que viriam a ter tanto significado.
No decorrer do texto encontra-se a explicação de como CIF se transforma em CIFIAL, questão sempre colocada por quem visita o Museu da sede.
"As fechaduras que mais brado deram no nosso país foram as americanas de fabrico «Yall». Trata-se duma fechadura de técnica avançada e que por tal facto se reproduziu em muitos pontos da Europa e nomeadamente em Portugal onde com outros aperfeiçoamentos se fabricam em grandes quantidades. O Centro Industrial de Ferragens, Lda., de Rio Meão, fazendo uso das próprias iniciais da firma, CIF, a que juntou o nome das fechaduras «Yall», criou a marca CIFIAL porque são conhecidas as suas fechaduras e que tanta reputação lhe haviam de angariar."
Conheça já toda a história da CIFIAL e viaje até ao passado:
|
